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Exército sírio renova ofensiva em Aleppo após explosões

Ofensiva chega um dia depois de 87 pessoas serem mortas em explosões na universidade da cidade

Explosão na Universidade de Aleppo deixou 87 mortos. Exército leal ao ditador sírio reforça avanço sobre a cidade (George Ourfalian/Reuters)

Explosão na Universidade de Aleppo deixou 87 mortos. Exército leal ao ditador sírio reforça avanço sobre a cidade (George Ourfalian/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 10h03.

Beirute - As Forças Armadas sírias iniciaram uma renovada ofensiva na cidade de Aleppo, no norte do país, nesta quarta-feira, informou a mídia estatal, um dia depois de 87 pessoas serem mortas em explosões na universidade da cidade.

A agência de notícias estatal Sana disse que o Exército matou dezenas de "terroristas" --termo que o governo sírio usa para descrever os rebeldes que tentam depor o presidente Bashar al-Assad-- no novo confronto.

A Reuters não pôde verificar de forma independente as informação devido às restrições impostas na Síria à mídia independente.

"As Forças Armadas realizaram diversas operações especiais contra os terroristas mercenários em Aleppo e no interior, infligindo grandes perdas a eles em diversas regiões", disse a Sana.

Aleppo está dividida quase igualmente entre o governo e as forças rebeldes. A Sana disse que dezenas de "terroristas" foram mortos nos focos de resistência rebelde de Sukari, Bab al-Hadeed e Bustan al-Qasr.

As forças do governo também mataram militantes em al-Laramon, região de Aleppo da qual o governo sírio diz que dois foguetes foram disparados para a Universidade de Aleppo na terça-feira, acrescentou a agência.

Caso confirmada, a informação do governo sobre um ataque com foguete insinuaria que rebeldes na região teriam conseguido acesso a armas mais potentes do que as usadas anteriormente.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento sediado na Grã-Bretanha, disse que 87 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas nas explosões, mas não pôde identificar a origem das explosões.

A organização disse que o número de vítimas pode subir para mais de 100, uma vez que havia partes de corpos que ainda não tinham sido identificadas.

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