Mundo

Exército recupera controle de cidade síria

O exército sírio recuperou o controle da cidade de Ma'an, na província central de Hama


	Exército sírio: autoridades dizem que grupos islamitas assassinaram 40 pessoas há pouco mais de uma semana na cidade
 (AFP/AFP)

Exército sírio: autoridades dizem que grupos islamitas assassinaram 40 pessoas há pouco mais de uma semana na cidade (AFP/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 10h19.

Beirute - O exército sírio recuperou nesta segunda-feira o controle da cidade de "Ma'an", na província central de Hama, onde as autoridades dizem que grupos islamitas assassinaram 40 pessoas há pouco mais de uma semana.

Uma fonte militar, citada pela agência de notícias oficial síria, "Sana", informou que as Forças Armadas controlam essa população, de maioria alauíta, seita do xiismo à qual pertence o presidente do país, Bashar al-Assad.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou a informação e lembrou que os confrontos entre soldados e rebeldes islamitas começaram no último dia 9, depois que os insurgentes ficaram com o controle desta cidade.

Segundo os dados da ONG, pelo menos 21 civis e 20 milicianos pró-governo pereceram durante a irrupção dos opositores em "Ma'an".

O regime afirmou que foram combatentes do Frente al Nusra, vinculado à Al Qaeda, que fizeram o massacre e disse que as vítimas foram 42 mulheres, menores de idade e idosos.

O massacre aconteceu um dia antes do início da segunda rodada das conversas de paz entre os sírios em Genebra, que terminou neste sábado sem qualquer avanço e sem acordo para voltar a se reunir pelas diferenças insolúveis entre o regime e a oposição. 

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaBashar al-AssadIslamismoPolíticosSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA