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Exército mata Al Guri, líder do Estado Islâmico na Argélia

Al Guri foi morto na madrugada desta terça-feira por membros do Exército em Issers, na região de Boumerdès, ao leste da capital da Argélia


	EI na Argélia: terroristas estavam a bordo de um veículo onde foram encontrados dois fuzis kalashnikov
 (Ho/AFP)

EI na Argélia: terroristas estavam a bordo de um veículo onde foram encontrados dois fuzis kalashnikov (Ho/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 07h56.

Argel - O exército da Argélia matou Abdelmalek al Guri, "emir" de Jund al Jilafa (Soldados do Califado), braço do Estado Islâmico (EI) na Argélia e autor do sequestro e decapitação do montanhista francês Hervé Gourdel.

Al Guri foi morto na madrugada desta terça-feira por membros do Exército em Issers, na região de Boumerdès, ao leste da capital. O Ministério da Defesa Nacional divulgou um comunicado que informou de uma operação militar que terminou com a morte de "três membros de um perigoso grupo terrorista".

A nota não nomeou Al Guri, já que, segundo a Defesa, "a identificação está em curso".

Os terroristas estavam a bordo de um veículo onde foram encontrados dois fuzis kalashnikov, um cinto explosivo, muita munição e vários telefones celulares.

Guri, de 36 anos, era um dos terroristas mais procurados da Argélia junto com seu antigo chefe Abdelmalek Drukdel, que supostamente segue fiel à Al Qaeda e lidera o "ramo magrebe-sahaliana" com o nome da Al Qaeda no Magrebe Islâmico.

Aparentemente a relação entre Drukdel e Guri foi rompida recentemente.

Em setembro foi divulgado que o grupo de Guri sequestrou e decapitou Gourdel, morte que foi exibida na internet.

Segundo Jund al Jilafa, a morte do montanhista foi um ato como vingança pela participação da França na coalizão internacional que luta contra o EI no Iraque.

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