Uma série de ataques de grupos armados contra forças de segurança libanesas neste sábado na fronteira com a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/siria">Síria </a></strong>deixou quatro mortos, após a detenção de um suposto membro do braço sírio da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/al-qaeda">Al-Qaeda</a></strong>, a Frente Al-Nosra.</p>

Os incidentes provocaram a reação do Exército libanês, que deslocou tropas e prometeu uma resposta "decidida e firme" diante do risco de transbordamento do conflito sírio.

Dois soldados morreram em um ataque, informou uma fonte de segurança à AFP, sem dar mais detalhes, enquanto dois civis morreram em outro incidente com um grupo não identificado que atacou uma delegacia, segundo outros relatos citados pela agência de imprensa nacional libanesa.

Todos esses incidentes ocorreram na região fronteiriça de Arsal, onde estão concentrados os ativistas sírios que lutam contra o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad.

Horas antes, as autoridades libanesas indicaram a detenção de um sírio suspeito de pertencer à Frente Al-Nosra, Imad Ahmed Jomaa .

No confronto, dois soldados foram capturados por esses grupos armados não identificados.

"O Exército não permitirá que ninguém transfira o conflito sírio para o território libanês", alertou um comunicado militar.

A imprensa local afirma que também há policiais sequestrados, o que não foi confirmado oficialmente.

A região de maioria sunita tem sido cenário de frequentes tensões com as forças de segurança libanesas, assim como de ataques aéreos e bombardeios a partir do lado sírio, por parte das forças do governo que combatem a rebelião.