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Exército egípcio bombardeia Líbia após assassinato de coptas

A chefia das Forças Armadas detalhou que os bombardeios foram contra posições dos jihadistas leais ao EI em território líbio

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 09h01.

Cairo - O exército do Egito lançou na madrugada desta segunda-feira um ataque aéreo contra várias posições das milícias leais ao Estado Islâmico (EI) na Líbia após o assassinato ontem pelos jihadistas de 20 coptas.

Em comunicado, as Forças Armadas egípcias assinalaram que estes ataques são em cumprimento de uma resolução do Conselho da Defesa Nacional, principal órgão de decisão de assuntos de segurança do Egito, e diante do direito "de defesa da segurança e da estabilidade de seu povo".

A chefia das Forças Armadas detalhou que os bombardeios foram "contra quartéis, posições, lugares de concentração e treinamento, e armazéns de armas" dos jihadistas leais ao EI em território líbio.

Pelo menos cinco civis, três crianças e duas mulheres morreram no ataque. O ataque foi contra a cidade de Derna, a mil quilômetros de Trípoli.

O exército egípcio alegou que ataque cumpriu seus objetivos "com exatidão" e os aviões das Forças Aéreas egípcias "voltaram sãos e salvos para suas bases" no Egito.

As Forças Armadas advertiram que "esta resposta às ações criminosas de organizações terroristas dentro e fora do país é uma vingança ao sangue egípcio".

"É nosso dever e direito e cumpriremos porque os egípcios têm um escudo que protege a segurança nacional e um espada que amputa o terrorismo e o extremismo", alertaram.

O Estado Islâmico divulgou ontem um vídeo que mostra a execução de 20 coptas egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia, por extremistas leais ao grupo jihadista.

Após o incidente, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, advertiu que o Egito "se reserva ao direito de responder da maneira e no tempo que considerar adequados" ao assassinato.

O ministro egípcio das Relações Exteriores, Sameh Shukri, viajou ontem à noite para Nova York para reuniões na ONU e no Conselho de Segurança para exigir uma reação internacional. 

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