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Exército dos EUA revela nome de piloto de helicóptero que bateu em avião em Washington

Mulher foi identificada após um pedido de privacidade feito por sua família ser revogado

Capitã Rebecca Lobach, copilota do helicóptero Black Hawk, foi identificada após tragédia que envolveu a colisão com avião da American Airlines em Washington ( Divulgação / Exército dos EUA)

Capitã Rebecca Lobach, copilota do helicóptero Black Hawk, foi identificada após tragédia que envolveu a colisão com avião da American Airlines em Washington ( Divulgação / Exército dos EUA)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 3 de fevereiro de 2025 às 17h55.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2025 às 18h26.

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O Exército dos Estados Unidos divulgou neste fim de semana a identidade da piloto que conduzia o helicóptero que se chocou com um avião da American Airlines no dia 31 de janeiro, sobre o rio Potomac, próximo ao Aeroporto Ronald Reagan, em Washington.

A piloto foi identificada como sendo a capitã Rebecca M. Lobach, de 28 anos. A oficial, natural de Durham, na Carolina do Norte, estava passando por seu voo anual de avaliação quando o acidente ocorreu.

O nome da capitã foi revelado mesmo após um pedido de privacidade feito por sua família. O Exército resolveu revelar seu nome e destacar as realizações e qualificações dela.

Além da capitã Lobach, outros dois militares morreram no acidente: o suboficial-chefe Andrew Loyd Eaves, de 39 anos, e o sargento Ryan Austin O'Hara, de 28 anos. Os três faleceram quando o helicóptero colidiu com o avião comercial CRJ700, de 64 ocupantes. Ambos caíram no rio Potomac durante a noite de quarta-feira, sem deixar sobreviventes.

Trump diz que helicóptero que bateu em avião estava voando 'muito acima' da rota prevista

A capitã Lobach, graduada pelo ROTC (Corpo de Treinamento de Oficiais da Reserva) da Universidade da Carolina do Norte, ingressou no Exército em janeiro de 2019. Com mais de 450 horas de voo, ela era certificada como piloto em comando e havia servido em diferentes funções no 12º Batalhão de Aviação, em Fort Belvoir, Virgínia.

O presidente Donald Trump sugeriu que a segurança aérea nos EUA poderia ter sido afetada pela diversidade nas Forças Armadas. A investigação do acidente ainda está em andamento, com a Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) buscando as causas.

Possíveis falhas na torre de controle do aeroporto

Um relatório preliminar da FAA aponta possíveis falhas na operação da torre de controle do Aeroporto Ronald Reagan. Apenas um controlador estava disponível para gerenciar o tráfego aéreo no momento da colisão, quando a operação exigia no mínimo dois. A falta de controladores pode ter sido um fator importante para o desastre.

Além disso, o NTSB recuperou as caixas-pretas do avião CRJ700, que contém dados sobre o voo e as comunicações da cabine de pilotagem. As informações extraídas desses dispositivos serão analisadas no laboratório do NTSB, e um relatório preliminar deve ser divulgado dentro de 30 dias. O órgão também encontrou a caixa-preta do helicóptero posteriormente.

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