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Exército da Nigéria mata mais de 100 membros do Boko Haram

O porta-voz do Exército explicou que os terroristas atacaram na madrugada de hoje o quartel de Goniri e, durante o enfrentamento, mais de 100 radicais morreram


	Soldados nigerianos durante exercício militar: também morreram sete soldados e outros nove ficaram feridos, disse Usman, destacando a coragem dos militares para repelir o ataque do Boko Haram
 (Pius Utomi Ekpei/AFP)

Soldados nigerianos durante exercício militar: também morreram sete soldados e outros nove ficaram feridos, disse Usman, destacando a coragem dos militares para repelir o ataque do Boko Haram (Pius Utomi Ekpei/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 10h45.

Lagos - O Exército da Nigéria afirmou nesta quarta-feira que matou mais de 100 membros do grupo terrorista Boko Haram durante um confronto no estado de Yobe, no nordeste do país, onde múltiplos atentados mataram pelo menos 16 pessoas pela manhã.

Em comunicado, o porta-voz do Exército, coronel Sani Usman, explicou que os terroristas atacaram na madrugada de hoje o quartel de Goniri e, durante o enfrentamento, mais de 100 radicais morreram.

No conflito, também morreram sete soldados e outros nove ficaram feridos, disse Usman, destacando a coragem dos militares para repelir o ataque do Boko Haram. O Exército também apreendeu armas, munições e outros equipamentos usados pelos terroristas na ofensiva.

Na manhã de hoje, o Boko Haram realizou uma série de atentados em Damaturu, capital de Yobe, matando pelo menos 16 pessoas e deixando outras dez feridas.

Segundo o Exército, a tentativa de ataque à base militar de Goniri e o atentado em Damaturu faziam parte de um plano dos radicais islâmicos para semear o terror em Yobe.

Desde junho, cerca de 1.600 civis foram assassinados em ataques do Boko Haram na Nigéria, Camarões, Chade e Níger, o que eleva o número de vítimas mortais nos confrontos para mais de 3.500 em 2015, segundo dados da Anistia Internacional (AI).

Há meses, os quatro países, mais Benin, negociam os últimos detalhes para criar uma força multinacional com base em N'djamena, no Chade, que contará com 8.700 soldados. As operações do grupo, porém, deveria ter começado no fim de julho.

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