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Exército da Colômbia acusa ELN de atentado contra oleoduto

As autoridades atribuíram à guerrilha vários atentados nos últimos dias, incluindo o sequestro do pai de um prefeito

ELN: ela é a única guerrilha ativa da Colômbia após a assinatura do acordo de paz (AFP)

ELN: ela é a única guerrilha ativa da Colômbia após a assinatura do acordo de paz (AFP)

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AFP

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 09h15.

O Exército da Colômbia acusou nesta segunda-feira a guerrilha ELN, que mantém negociações de paz com o governo, de ter realizado na véspera um atentado contra um oleoduto no leste do país.

"No dia de ontem (domingo), aproximadamente à 14H00 se registrou um atentado terrorista por parte do Exército de Libertação Nacional (ELN) no (...) município Cubará, em Boyacá", que afetou o oleoduto Caño Limón-Coveñas, disse a jornalistas o comandante Álvaro Pérez, que opera na zona.

A estatal Ecopetrol também registrou o atentado, que ocorreu em uma região próxima à fronteira com a Venezuela, e afirmou que foi "o segundo em menos de uma semana" contra esse oleoduto.

O ELN, única guerrilha ativa da Colômbia após a assinatura do acordo de paz, em novembro passado, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), instalou em 7 de fevereiro em Quito diálogos de paz com o governo para acabar com meio século de conflito armado.

No entanto, nos últimos dias as autoridades atribuíram à guerrilha vários atentados, assim como o sequestro do pai de um prefeito, e a consideram suspeita de uma explosão no domingo no centro de Bogotá, que deixou 26 feridos.

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