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Exército alemão cria projeto para formação de refugiados

O objetivo é que participantes adquiram competências básicas no âmbito dos ofícios que sejam de utilidade não só na Alemanha, mas também em seu retorno à Síria


	Refugiados: eles terão uma duração de quatro semanas e a participação não está limitada a um curso
 (Fabrizio Bensch / Reuters)

Refugiados: eles terão uma duração de quatro semanas e a participação não está limitada a um curso (Fabrizio Bensch / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 09h46.

Berlim - O Exército alemão assinou nesta quinta-feira um projeto piloto com o Escritório Federal de Emprego (BA) com o qual quer contribuir para a integração de refugiados na Alemanha e que dará formação, por enquanto, a 45 cidadãos sírios.

O objetivo é que os participantes adquiram competências básicas no âmbito dos ofícios manuais, nos serviços sanitários, na técnica e na construção que sejam de utilidade não só na Alemanha, mas também em seu retorno à Síria.

Os cursos já começaram na segunda-feira em um total de seis sedes nos estados federados da Baviera, Baixa Saxônia e Berlim.

Eles terão uma duração de quatro semanas e a participação não está limitada a um curso.

O projeto -assinado hoje pela ministra da Defesa, Ursula von der Leyen, e o presidente da BA, Frank-Jürgen Weise em um centro de formação do Exército em Ingolstadt, no sul da Alemanha-, foi concebido para formar até 120 refugiados, mas inicialmente não foram encontrados suficientes interessados com o perfil necessário.

Os participantes receberão durante o programa de formação a prestação social conhecida como Hartz IV que é concedida geralmente a pessoas desempregadas por muito tempo e pessoas sem capacidade de enfrentar as despesas mínimos de subsistência.

Segundo Wiese, muitas empresas estariam dispostas a contratar refugiados, mas a tentativa fracassa frequentemente pelos poucos conhecimentos do alemão.

"O principal obstáculo é escrever", disse Wiese, que indicou que só cerca de 10% dos refugiados chegados recentemente ao país possuem "boas qualificações também certificadas".

O Exército já contribuiu no ano passado -em algum momento até com 9 mil soldados- a organizar o alojamento e a manutenção dos refugiados recém chegados. EFE

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