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Executivos pressionam Obama por reforma em vigilância

Executivos da Apple, Google, Yahoo, Netflix Comcast, AT&T, Microsoft, Twitter, Facebook e outras se reuniram a portas fechadas por mais de duas horas com Obama


	Espionagem digital: Obama e sua equipe de segurança nacional decidem quais recomendações serão adotadas de uma revisão feita por um painel de fora da administração sobre limitar as atividades da NSA
 (Getty Images)

Espionagem digital: Obama e sua equipe de segurança nacional decidem quais recomendações serão adotadas de uma revisão feita por um painel de fora da administração sobre limitar as atividades da NSA (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 10h17.

Washington - Executivos de empresas de tecnologia pressionaram o presidente norte-americano, Barack Obama, na terça-feira para conter a espionagem eletrônica do governo dos Estados Unidos depois que um tribunal desferiu um golpe contra as práticas de vigilância do governo.

Executivos sênior da Apple, Google, Yahoo, Netflix Comcast, AT&T, Microsoft, Twitter, Facebook e outras empresas se reuniram a portas fechadas por mais de duas horas com Obama e autoridades da Casa Branca.

O encontro ocorreu em um momento em que Obama e sua equipe de segurança nacional decidem quais recomendações serão adotadas de uma revisão feita por um painel de fora da administração sobre limitar as atividades da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) sem comprometer a segurança dos Estados Unidos.

A Casa Branca anunciou a reunião como uma chance de propagandear o progresso obtido nos reparos do website de planos de saúde do governo depois que sua implementação malfeita gerou uma polêmica e derrubou a taxa de aprovação de Obama.

Mas em um curto comunicado divulgado após a sessão, as empresas de tecnologia focaram apenas na vigilância do governo, não em saúde.

"Nós apreciamos a oportunidade de compartilhar diretamente com o presidente nossos princípios sobre a vigilância por parte do governo que divulgamos na semana passada e pedimos a ele que tome uma postura agressiva na reforma", disseram as companhias de tecnologia no comunicado.

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