Copa na África do Sul: de acordo com Thabo Mbeki, ex-presidente do paísm seu governo "nunca teria pago qualquer suborno, mesmo que fosse solicitado" (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2015 às 13h30.
Cidade do Cabo - Presidente da África do Sul entre 1999 e 2008, Thabo Meki negou nesta segunda-feira que o seu governo tenha pago subornos para que o país fosse escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2010 - em maio de 2004, a África do Sul venceu a eleição para a definição da sede do torneio, derrotando outras nações africanas.
De acordo com Mbeki, seu governo "nunca teria pago qualquer suborno, mesmo que fosse solicitado". A sua declaração foi dada após Danny Jordaan, o atual presidente da Associação Sul-Africana de Futebol e comandante da candidatura do país, declarar a um jornal que foram pagos US$ 10 milhões a Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa, em 2008.
De acordo com o jornal Sunday Independent, Jordaan negou que o dinheiro, que relatório do Departamento de Justiça dos Estados Unidos aponta como um dos casos de corrupção envolvendo a Fifa revelados na semana passada, significaria o pagamento de suborno.
O valor seria a propina da África do Sul para ganhar votos para a Copa de 2010. Warner protestou diante do fato de o dinheiro não ter sido depositado e pediu para a Fifa. O valor acabaria vindo do Comitê Organizador da Copa, controlado em parte pela Fifa.
De acordo com Jordaan, seria uma "ajuda ao desenvolvimento", negando que o pagamento tenha sido realizado em troca de votos. De qualquer modo, o governo sul-africano nega envolvimento no caso.