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Ex-presidente paquistanês anuncia seu retorno ao país

"Quando vejo as circunstâncias que o meu país enfrenta, penso que meu retorno ao Paquistão é um assunto muito importante", afirmou Pervez Musharraf

O ex-presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf: o general declarou várias vezes a sua intenção de retornar ao Paquistão e de concorrer nas próximas eleições legislativas através de seu partido. (GettyImages)

O ex-presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf: o general declarou várias vezes a sua intenção de retornar ao Paquistão e de concorrer nas próximas eleições legislativas através de seu partido. (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2013 às 15h09.

Dubai "- O ex-presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf, anunciou nesta sexta-feira que voltará a seu país uma semana depois da formação de um governo provisório em Islamabad, prevista para o próximo dia 16 e antes da realização das eleições legislativas.

"Quando vejo as circunstâncias que o meu país enfrenta, penso que meu retorno ao Paquistão é um assunto muito importante. Por isso, retornarei a meu querido país. Volto agora ou nunca mais", afirmou Musharraf em entrevista à imprensa em Dubai.

Musharraf adiantou que o seu partido (Partido da Liga Islâmica para todo Paquistão) participará das eleições parlamentares e que apresentará candidatos em todos os distritos.

O general garantiu, além disso, que não teme voltar ao Paquistão: "O povo diz que existem processos judiciais contra mim e que vou correr riscos, mas eu não tenho medo, pois confio em Alá", afirmou.

O governo interino será formado no dia 16 de março e tem como objetivo supervisionar as próximas eleições.

Musharraf, que chegou ao poder em 1999 após um golpe de Estado e abandonou o cargo em 2008, viveu entre Londres e Dubai desde a sua renúncia.

O general declarou várias vezes a sua intenção de retornar ao Paquistão e de concorrer nas próximas eleições legislativas através de seu partido.

A justiça paquistanesa emitiu alguns mandatos de prisão a Musharraf em 2011 por ele não ter protegido a vida da ex-primeira-ministra Benazir Bhuto, assassinada em um atentado em dezembro de 2007, quando o militar era presidente.

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