John Ashe: entre os denunciados está, além de Ashe (embaixador de Antígua e Barbuda na ONU), o vice-presidente permanente da República Dominicana, Francis Lozenzo, segundo uma cópia da denúncia da procuradoria do distrito sul de Manhattan (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 14h13.
A procuradoria de Nova York anunciou nesta terça-feira que vai processar seis pessoas, incluindo o ex-presidente da Assembleia Geral da ONU John Ashe, por um caso de corrupção e pagamento de subornos por 1 milhão de dólares no seio das Nações Unidas.
Entre os denunciados está, além de Ashe (embaixador de Antígua e Barbuda na ONU), o vice-presidente permanente da República Dominicana, Francis Lozenzo, segundo uma cópia da denúncia da procuradoria do distrito sul de Manhattan.
As seis pessoas foram acusadas por cinco crimes, dentre eles conspiração para subornar um integrante da ONU, pagamento de subornos e conspiração para transporte de lavagem de dinheiro no período entre 2011 até 2014.
"Este caso envolve empresários que pagam suborno ao acusado John Ashe no momento em que ele cumpria o papel de embaixador de Antígua e Barbuda nas Nações Unidas como presidente da 68ª Assembleia Geral", afirma a denúncia de 37 páginas.
Ashe, diplomata de Antígua e Barbuda na ONU desde 1999 até dezembro de 2014, exerceu a presidência da 68ª Assembleia da ONU entre setembro de 2013 e setembro do ano passado.