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Ex-presidente chileno Piñera repudia detenção de prefeito

Antonio Ledezma, de 59 anos e prefeito de Caracas desde 2013, foi detido nesta quinta-feira por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência


	Antonio Ledezma, de 59 anos e prefeito de Caracas desde 2013, foi detido nesta quinta-feira por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência
 (REUTERS/Roberto Jayme/Reuters)

Antonio Ledezma, de 59 anos e prefeito de Caracas desde 2013, foi detido nesta quinta-feira por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (REUTERS/Roberto Jayme/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 09h34.

Santiago - O ex-presidente chileno Sebastián Piñera repudiou nesta sexta-feira a "brutal" detenção na Venezuela do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e pediu ao governo da presidente Michelle Bachelet que "levante a voz" em defesa das liberdades e dos direitos humanos no Chile.

"A brutal detenção do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, deve ser repudiada com grande força no Chile por todos os democratas, incluindo governantes", escreveu Piñera em sua conta no Twitter.

Segundo ele, "esta detenção, ilegal e abusiva, confirma múltiplos atentados às liberdades, democracia e direitos humanos por parte do governo do presidente (Nicolás) Maduro".

"Peço respeitosamente ao governo do Chile que levante sua voz em defesa das liberdades, democracia e direitos humanos na Venezuela", disse o político conservador chileno, que em janeiro passado visitou a Venezuela junto aos ex-presidentes Andrés Pastrana, da Colômbia, e Felipe Calderón, do México.

Antonio Ledezma, de 59 anos e prefeito de Caracas desde 2013, foi detido nesta quinta-feira por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) e acusado pelo governo de tentar um golpe para derrubar o regime bolivariano.

Há poucos dias, Ledezma assinou junto a outros opositores um documento no qual pediam um acordo para uma transição na Venezuela.

O presidente Nicolás Maduro disse posteriormente que o prefeito de Caracas havia sido detido por ordem da promotoria e afirmou que "será processado pela justiça venezuelana para que responda por todos os crimes cometidos contra a paz, a segurança e a Constituição do país".

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