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Ex-presidente chileno Patrício Aylwin morre aos 97 anos

O ex-mandatário liderou o retorno do Chile à democracia iniciando duas décadas ininterruptas de governos de centro-esquerda


	Patricio Aylwin: "O Chile perdeu um homem que soube sempre colocar a unidade do povo democrata sobre as diferenças"
 (Pablo Sanhueza / Reuters)

Patricio Aylwin: "O Chile perdeu um homem que soube sempre colocar a unidade do povo democrata sobre as diferenças" (Pablo Sanhueza / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 12h08.

Santiago do Chile - O ex-presidente do Chile Patrício Aylwin, artífice da transição após a ditadura militar de Augusto Pinochet, morreu nesta terça-feira aos 97 anos, anunciaram fontes de sua família.

Patrício Aylwin Azócar, que nasceu em 1918 em Viña del Mar e que governou o Chile entre 1990 e 1994, morreu ao lado de sua família em sua residência do município de Providência.

O ex-mandatário, que liderou o retorno do Chile à democracia iniciando duas décadas ininterruptas de governos de centro-esquerda, piorou na segunda-feira, quando sofreu um descompensação respiratória.

"O Chile perdeu um homem que soube sempre colocar a unidade do povo democrata sobre as diferenças", disse a presidente da República, Michelle Bachelet, ao conhecer a notícia.

"Foi um homem que permitiu reconstruir um país democrático uma vez que assumiu a presidência da República", afirmou a governante.

"Devemos muito a dom Patrício. Mandamos nossas condolências à família", afirmou.

Bachelet anunciou três dias o luto oficial em memória de uma pessoa que "abriu o caminho para que o Chile pudesse retornar a uma plena democracia, pondo sempre à frente os chilenos e a unidade dos democratas, buscando sempre através do diálogo e do acordo poder avançar rumo à democracia plena".

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