Olmert, 65 anos, também é julgado por outros três casos desde setembro de 2009 (Jack Guez/AFP)
Da Redação
Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 10h29.
Jerusalém - O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert foi acusado nesta quinta-feira de corrupção em um escândalo imobiliário em Jerusalém da época em que era prefeito da cidade.
Por demanda do procurador do Estado, um tribunal de Tel Aviv acusou Olmert de corrupção, segundo uma fonte do Judiciário. A decisão foi consequência de um depoimento de uma testemunha mantida em anonimato.
Doze pessoas, incluindo a ex-diretora de gabinete de Olmert Shula Zaken e seu sucessor no município, Uri Lupolianski, acusados de recebimento de subornos dos promotores de um grande projeto imobiliário chamado "Holyland", também foram indiciadas.
Ex-líder do partido centrista Kadima, Olmert teve que renunciar do cargo de primeiro-ministro em 21 de setembro de 2008, depois que a polícia recomendou seu indiciamento em uma série de casos que marcaram sua carreira política.
O ex-chefe de governo já foi interrogado pela polícia e negou envolvimento neste caso.
Olmert, 65 anos, também é julgado por outros três casos desde setembro de 2009.
O 12º chefe de Governo de Israel, Ehud Olmert chegou ao poder em março de 2006 em substituição a Ariel Sharon, o homem forte da direita nacionalista, vítima de um derrame cerebral.