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Ex-premiê italiano é reeleito e reassume liderança de seu partido

Matteo Renzi venceu por uma ampla margem, colocando um desafio que expôs divisões perigosas dentro do partido

Matteo Renzi: corrida representa "uma nova página" para o partido, disse ele aos apoiadores (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Matteo Renzi: corrida representa "uma nova página" para o partido, disse ele aos apoiadores (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2017 às 10h14.

Roma - Confirmando o favoritismo, o ex-prineiro-ministro italiano Matteo Renzi foi reeleito com folga para liderar o Partido Democrata (PD, centro-esquerda) nas próximas eleições gerais na Itália, anunciaram os três candidatos em disputa, antes do fim da apuração.

No final do domingo, Renzi foi reeleito secretário do Partido Democrata - o maior partido da Itália - o que o torna o candidato do grupo para se tornar o próximo primeiro-ministro nas eleições parlamentares que devem ocorrer antes de meados de 2018.

Ele venceu por uma ampla margem, colocando um desafio que expôs divisões perigosas dentro do partido, que perdeu terreno para o partido Movimento 5 estrelas (M5S).

A corrida representa "uma nova página" para o partido, disse ele aos apoiadores no domingo.

Renzi tinha se demitido como chefe de governo em dezembro, após perder um referendo constitucional que havia convocado e em fevereiro renunciou como líder do PD, confrontado aos protestos da ala esquerda do seu partido.

"É uma responsabilidade extraordinária, obrigado de coração a esta comunidade de mulheres e homens que acreditam na Itália, adiante juntos", tuitou Renzi, enquanto seus dois adversários, Andrea Orlando e Michele Emiliano, o cumprimentaram pela vitória.

Em uma primeira fase interna da votação, o ex-chefe de governo havia obtido 66,7% dos votos contra 25,3% para Orlando e 8% para Emiliano.

A eleição, que teve cerca de dois milhões de eleitores, superou as expectativas até mesmo de Renzi, que esperava em torno de um milhão de eleitores.

Todos os italianos com mais de 16 anos estão habilitados a votar, além dos cidadãos de países da União Europeia que vivem no país e os estrangeiros com visto de residência, com a única condição de pagar uma contribuição de dois euros. Fonte: Dow Jones Newswires.

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