Renzi: como prometido, Renzi disse aos correligionários em uma reunião neste domingo que estava renunciando (Tony Gentile/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de fevereiro de 2017 às 16h21.
Roma - O ex-primeiro da Itália, Matteo Renzi, renunciou hoje como líder do Partido Democrata, em uma aposta para ganhar um mandado mais forte, antes da eleição nacional do ano que vem, na qual forças políticas populistas se posicionam para lançar um grande desafio.
Como prometido, Renzi disse aos correligionários em uma reunião neste domingo que estava renunciando.
Mas o ex-premiê insistiu que não vai se submeter ao que chamou de "chantagem" de uma facção mais à esquerda, que ameaça um racha caso ele procure se candidatar novamente ao cargo máximo do partido.
As eleições nacionais, marcadas para o começo de 2018, podem acontecer mais cedo caso o primeiro-ministro, Paolo Gentiloni, perca o controle da maioria parlamentar.
O populista e antieuro Movimento 5 Estrelas pretende conquistar o poder na Itália pela primeira vez. Esse é o segundo maior partido no Parlamento depois dos democratas, que governam em uma coalizão de centro-esquerda.
Fonte: Associated Press.