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Ex-ministro francês de Economia será candidato a presidente

Emmanuel Macron garantiu que sua candidatura se apresenta "sob o sinal da esperança" e que não nasce para reunir a esquerda e nem a direita

Emmanuel Macron: "acredito, mais do que nada, que podemos ter êxito, que a França pode ter sucesso"

Emmanuel Macron: "acredito, mais do que nada, que podemos ter êxito, que a França pode ter sucesso"

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EFE

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 09h21.

Bobigny - O ex-ministro francês de Economia Emmanuel Macron anunciou nesta quarta-feira sua candidatura às eleições presidenciais que serão realizadas no ano que vem na França.

"Estou pronto, por isso sou candidato à presidência da república, porque acredito, mais do que nada, que podemos ter êxito, que a França pode ter sucesso", disse Macron em uma declaração à imprensa.

Macron, cuja decisão era esperada desde que deixou o governo em agosto, fez o anúncio em um dos subúrbios industriais ao nordeste de Paris.

O ex-ministro garantiu que sua candidatura se apresenta "sob o sinal da esperança" e que não nasce para reunir a esquerda e nem a direita, "mas todos os franceses".

Macron insistiu no discurso que manteve nos últimos meses contra o sistema estabelecido, para se erigir como estandarte de uma "revolução democrática".

O candidato deverá enfrentar a campanha sem o apoio de um dos grandes partidos tradicionais, embora conte com a plataforma "Em Andamento!" que ele mesmo fundou e com o respaldo de personalidades do mundo dos negócios.

"Dentro de alguns meses, por ocasião da eleição presidencial, será oferecido rejeitar o 'status quo' e escolher avançar. Esse combate que devemos livrar para que nosso país tenha êxito começará em 2017. A responsabilidade do presidente da República é imensa", disse.

Para Macron, tudo passa por "libertar as energias" dos que podem apresentar algo ao país e por "proteger os frágeis" dentro de um país que se encontra "bloqueado pelo corporativismo".

"Há gente que pensa que nosso país está em declive e propõem a retirada, a guerra civil e receitas do século anterior. Estou convencido de que a França tem vontade de avançar, porque tem a história e o povo para isso. A França sempre foi um motor de progresso", considerou.

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