Mundo

Ex-militar americano é acusado de espionagem a favor da Russia

Peter Rafael Dzibinski Debbins é acusado de crime que pode ter prisão perpétua

Moscou: americano é acusado de espionagem a favor da Russia (Christian Hartmann/Reuters)

Moscou: americano é acusado de espionagem a favor da Russia (Christian Hartmann/Reuters)

A

AFP

Publicado em 22 de agosto de 2020 às 08h40.

Um ex-membro dos boinas verdes, uma unidade das forças especiais americanas, foi preso nesta sexta-feira (21) e acusado de espionagem a favor da Rússia, informou o Departamento de Justiça.De acordo com a justiça americana, Peter Rafael Dzibinski Debbins, nascido nos Estados Unidos e de mãe russa, foi contactado por Moscou em 1996, antes mesmo de se alistar no exército.

Durante intercâmbio universitário em Cheliabinsk, Debbins se reuniu com agentes e garantiu ser "um filho da Rússia" que apoiava o país politicamente.

No ano seguinte, Debbins, chamado de Ikar Lesnikov pelos contatos russos, se casou com uma russa, cujo pai era um oficial militar, e se alistou no exército americano.

Anos depois, informou a Rússia de sua intenção de deixar o exército, mas foi incentivado a entrar para as forças especiais.

O último contato com a Rússia mencionado na acusação data de 2011, quando Debbins informou que se mudaria para Washington.

Segundo seu perfil na rede social profissional LinkedIn, Debbins começou a trabalhar para o Institute of World Politics, especializado em segurança nacional e inteligência.

A justiça acusa o ex-militar de 45 anos, detido em Virgina, de ter "fornecido informação sobre a defesa americana a um governo estrangeiro", um crime que pode ser punido com prisão perpétua.

Acompanhe tudo sobre:EspionagemEstados Unidos (EUA)MilitaresMoscou

Mais de Mundo

Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios

Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso

Homem é gravemente ferido após ser atacado no memorial do Holocausto em Berlim

Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia