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Ex-diretor do FBI aceita depor em sessão pública no Senado

O senador republicano Richard Burr pediu a Comey para "esclarecer ao povo americano os eventos recentes informados pela imprensa"

James Comey: o depoimento, ainda sem data, ocorrerá após o feriado de 29 de maio (Gary Cameron/File Photo/Reuters)

James Comey: o depoimento, ainda sem data, ocorrerá após o feriado de 29 de maio (Gary Cameron/File Photo/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de maio de 2017 às 21h01.

Washington - O ex-diretor do FBI James Comey, demitido do cargo na semana passada, aceitou depor em uma sessão pública no Comitê de Inteligência do Senado, que investiga as ligações da campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a Rússia.

"O comitê espera receber o depoimento do ex-diretor do FBI sobre o seu papel no desenvolvimento da investigação de inteligência sobre a ingerência da Rússia nas eleições de 2016", disse em comunicado o presidente do Comitê, o republicano Richard Burr.

Além disso, Burr pediu a Comey para "esclarecer ao povo americano os eventos recentes informados pela imprensa".

O vice-presidente do Comitê, o democrata Mark Warner, acrescentou que Comey "merece a oportunidade de contar a sua versão" dos fatos e disse que espera que o ex-chefe do FBI "jogue luz" sobre os fatos que o órgão do Senado está investigando sobre os supostos vínculos da campanha de Trump à presidência com funcionários do governo russo.

O depoimento, ainda sem data, ocorrerá após o feriado de 29 de maio, que homenageia os combatentes americanos mortos em combates, o chamado Memorial Day.

Na ocasião, Trump já terá retornado ao país após a primeira viagem internacional em seu mandato, que começou hoje e o levará a Arábia Saudita, Israel, Vaticano e às cúpulas da Otan, na Bélgica, e do G7, na Itália.

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