Paul Manafort é ex-chefe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Yuri Gripas/Reuters)
EFE
Publicado em 14 de setembro de 2018 às 13h18.
Última atualização em 14 de setembro de 2018 às 13h42.
Washington - Paul Manafort, ex-gerente de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou em assumir sua culpa em duas acusações criminais como parte de um acordo com o procurador especial Robert Mueller, de acordo com documentos de um tribunal federal divulgados nesta sexta-feira.
Manafort vai se declarar culpado de uma acusação de conspiração contra os EUA e uma de conspiração para obstruir a Justiça, segundo autos registrados no Tribunal Distrital de Columbia.
Manafort, condenado por uma corte da Virgínia no mês passado por acusações de fraude bancária e tributária, deve ir a julgamento pela segunda vez por causa de acusações semelhantes em Washington.
A seleção do júri deve começar na segunda-feira, e as imputações incluem conspiração para lavar dinheiro, conspiração para defraudar os EUA, omissão de registro como agente estrangeiro e interferência com testemunhas.
A decisão de Manafort pode ser um golpe para Trump, que elogiou seu ex-assessor no mês passado por não firmar um acordo com procuradores, ao contrário do que fez seu ex-advogado pessoal Michael Cohen.
No dia 22 de agosto Trump tuitou: "Ao contrário de Michael Cohen, ele se recusou a 'ceder' -- inventar histórias para conseguir um acordo. Quanto respeito por um homem corajoso!".