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Ex-braço sírio da Al Qaeda assume autoria de ataques em Homs

Ao menos 40 pessoas morrem em série de ataques; alvos eram uma sede da inteligência militar e outra de serviços secretos e de segurança civis

Homs, na Síria: cidade foi palco de novos ataques (Khaled al-Hariri/Reuters)

Homs, na Síria: cidade foi palco de novos ataques (Khaled al-Hariri/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de fevereiro de 2017 às 08h27.

Cairo - A Organização de Libertação do Levante, grupo criado em torno da ex-filial da Al Qaeda na Síria, informou neste sábado que cinco suicidas atacaram duas sedes das forças de segurança em Homs, no oeste do país, deixando mais de 40 mortos.

Em um breve comunicado divulgado através do aplicativo Telegram, o grupo jihadista disse que entre as vítimas está o chefe de segurança militar, Hassan Daabul, e o chefe de segurança do Estado, Ibrahim Darwish. Outros importantes comandantes morreram e mais de 50 pessoas ficaram feridas no ataque.

O grupo afirmou que várias bombas explodiram em postos de controle do "regime criminoso" durante o resgate dos feridos nos dois ataques, provocando ainda mais vítimas.

Mais cedo, o Observatório Sírio de Direitos Humanos tinha indicado que pelo menos 42 membros das forças do regime sírio tinham morrido no ataque contra os quartéis na região central de Homs.

Depois dos atentados, segundo a ONG, soldados de um dos locais atacados enfrentaram os terroristas e três deles detonaram os explosivos que levavam em coletes suicidas no meio dos militares.

A cidade de Homs é controlada pelas forças do governo. Apenas o bairro de Al Waer, que está cercado pelo regime sírio, segue sob o comando dos jihadistas. Outras áreas da província de mesmo nome também têm a presença de membros de grupos terroristas.

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