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Ex-assessor de Trump conversou com suspeito de hackear democratas

Roger Stone disse que as trocas de mensagens privadas via Twitter foram tão "superficiais, breves e banais" que ele tinha se esquecido do assunto

Trump: o presidente disse não ter conhecimento de comunicações entre sua equipe e a Rússia durante a campanha (Chip Somodevilla/Getty Images)

Trump: o presidente disse não ter conhecimento de comunicações entre sua equipe e a Rússia durante a campanha (Chip Somodevilla/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de março de 2017 às 16h57.

Um consultor político e ex-assessor de campanha do presidente Donald Trump disse ter se comunicado no ano passado com um indivíduo envolvido na invasão de emails do Comitê Nacional do Partido Democrata. Porém, em entrevista ao The Washington Times, o consultor Roger Stone disse que as trocas de mensagens privadas via Twitter com "Guccifer 2.0" foram tão "superficiais, breves e banais" que ele tinha se esquecido do assunto.

No ano passado, emails dos democratas foram publicados por uma pessoa conhecida online como Guccifer 2.0. Autoridades norte-americanas acreditam que esse indivíduo tenha ligações com a Rússia. Mais tarde, emails roubados da chefe da campanha de Hillary Clinton foram divulgados pelo website Wikileaks. O governo dos EUA concluiu que a invasão dos emails foi orquestrada pela Rússia numa tentativa de influenciar o resultado da eleição presidencial.

A admissão de Stone de que esteve em contato, mesmo que breve, com Guccifer pode representar mais problemas para Trump. O FBI e as comissões de Inteligência da Câmara e do Senado estão investigando possíveis ligações entre a campanha de Trump e a Rússia. O presidente disse não ter conhecimento de comunicações entre sua equipe e a Rússia durante a campanha. Recentemente, Trump demitiu o assessor de Segurança Nacional Michael Flynn após a revelação de que ele não tinha sido direto sobre seus contatos com o embaixador russo nos EUA.

Em email enviado na quinta-feira ao The Washington Times, Stone negou ter tido qualquer tipo de contato com o governo russo, agentes da inteligência russa ou qualquer um falando em nome dos russos ou agindo como intermediário dos russos.

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