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Ex-agente alfandegário dos EUA diz ter assediado 3 mulheres

Paulo Morales admitiu que em janeiro de 2011 tocou as mulheres, separadamente, sem seu consentimento

Aeroporto de Miami: O acusado será julgado em outubro em um tribunal de Fort Lauderdale, ao norte de Miami (Wikimedia Commons)

Aeroporto de Miami: O acusado será julgado em outubro em um tribunal de Fort Lauderdale, ao norte de Miami (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 19h13.

Miami - Um ex-agente de alfândegas dos Estados Unidos se declarou culpado nesta terça-feira de crimes de direitos civis por tocar os seios de três mulheres no aeroporto internacional de Miami, informou a Procuradoria Federal do distrito sul da Flórida.

Paulo Morales, de 47 anos, admitiu que em janeiro de 2011, enquanto trabalhava como agente do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras no terminal aéreo, tocou as mulheres, separadamente, sem seu consentimento, quando elas se encontravam sob custódia dessa agência governamental.

''Esse ex-agente de Alfândega e Proteção de Fronteiras usou incorretamente seu poder e seu escritório para abusar sexualmente de três mulheres sob sua custódia no aeroporto, em violação aos direitos civis'', disse o fiscal federal Wifredo A. Ferrer.

O acusado será julgado em outubro em um tribunal de Fort Lauderdale, ao norte de Miami, e enfrentará uma pena máxima de três anos de prisão e uma multa de até US$ 300 mil.

Morales foi detido em junho passado e enfrentava seis acusações por tocar de maneira intencional uma guatemalteca, uma hondurenha e uma israelense, em casos separados, segundo o documento da acusação.

As autoridades informaram na ocasião que o ex-funcionário era acusado de privação dos direitos civis e de contato sexual não consensual por manusear os seios das mulheres, por sobre a roupa ou diretamente.

''Não vamos tolerar que funcionários do cumprimento da lei mantenham esse comportamento (...). O Departamento de Justiça continuará responsabilizando aqueles indivíduos que abusarem de sua posição e de sua autoridade dessa maneira'', disse o assistente do Procurador-geral da divisão de Direitos Civis do departamento, Thomas E. Perez. 

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