Governo de Evo Morales acredita que comunidade internacional quer passar uma imagem negativa do país (Joel Alvarez/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2011 às 12h46.
La Paz - O Governo do presidente boliviano, Evo Morales, denunciou suposto "conluio" internacional para desprestigiá-lo, detalha nesta terça o jornal oficial "Cambio".
O vice-ministro de Descolonização, Félix Cárdenas, afirmou que o "imperialismo" (dos Estados Unidos) e a oposição boliviana impulsionam o "conluio" contra Morales, para criar a imagem falsa de que neste país não há democracia e liberdade de expressão, e que ainda existe perseguição política e violação aos direitos.
Cárdenas fez denúncia após assistir em Genebra com a ministra da Justiça, Nilda Copa, o 78º Período de Sessões do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação Racial.
"Existe uma espécie de conluio contra o Governo boliviano. O império americano não conseguiu disseminar a ideia, no imaginário internacional, de que o Governo boliviano é muito permissivo com o narcotráfico", garantiu.
Cárdenas cita como evidencia quatro convocações do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos ao Governo Morales entre abril de 2010 e fevereiro de 2011, para fazer "exames" sobre a situação dos direitos humanos no país.