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Evo afirma que sofre pressão para intervir no futebol

Presidente boliviano afirmou que pesa sobre seus ombros uma grande pressão para que intervenha no futebol local

Presidente da Bolívia, Evo Morales, durante um amistoso de futebol contra oficiais das Nações Unidas, em Nova York, em uma foto de 2012 (Mario Tama/Getty Images)

Presidente da Bolívia, Evo Morales, durante um amistoso de futebol contra oficiais das Nações Unidas, em Nova York, em uma foto de 2012 (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 21h43.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que pesa sobre seus ombros uma grande pressão para que o Estado intervenha no futebol local que, segundo sua opinião, requer uma "dura mudança" para melhorar.

"O futebol é nossa fraqueza por enquanto, é preciso superá-la. Nem imaginam os senhores a pressão que sofro para intervir no futebol boliviano", disse o líder em um encontro com a imprensa esportiva para avaliar a passagem do rali Dacar pela Bolívia.

Morales reiterou suas críticas a alguns diretores que não identificou, mas que, segundo disse, "já são eternos dirigentes" e com esta atitude "só estão prejudicando".

Também voltou a questionar que o futebol seja gerenciado de três estruturas (a Liga, a associação e a federação) e considerou que estas se mantêm "pela ambição" daqueles dirigentes que somente buscam "viver do esporte".

"É preciso fazer uma dura mudança. Em que consiste essa mudança? Queremos debater um dia. Que os dirigentes sejam responsáveis, não podemos continuar como estamos no futebol, em penúltimos na classificação para o Mundial", opinou Morales.

O presidente acrescentou que deveria haver "uma só direção para melhorar o esporte" e sugeriu aos dirigentes olhar mais para as áreas rurais para encontrar bons jogadores.

Nas últimas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014, a Bolívia terminou em penúltimo lugar com 12 pontos em 16 partidas.

Após esses resultados, Morales, que não esconde sua paixão pelo futebol, disse que os atuais dirigentes deveriam afastar-se de seus cargos na federação e reconhecer que falharam na condução do futebol nacional.

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