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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.
São Paulo - O pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSB, Paulo Skaf, ainda não se licenciou da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e, nessa condição, apresentou ontem a pesquisa Fiesp/Ibope Barreiras para o crescimento da Indústria Paulista, que aponta as principais dificuldades do empresariado do Estado para o desenvolvimento. Sem citar José Serra, que até abril estava no cargo que agora Skaf quer ocupar, o presidente da Fiesp fez críticas à gestão tucana no Estado, especialmente sobre os pedágios e uma pendência judicial com a Comgás.
O levantamento do Ibope foi feito entre 14 de abril e 7 de maio, com mil empresas, e será apresentado aos candidatos à Presidência da República para que as questões sejam incluídas em suas pautas. A carga tributária foi apontada como a principal barreira, tendo sido lembrada por 65% das empresas ouvidas.
"Aproveitamos que amanhã (hoje) é o Dia da Indústria para apresentar prioridades das indústrias de São Paulo e outros Estados", afirmou Skaf, acrescentando que a Fiesp conversará com as equipes técnicas das campanhas para aprofundar as discussões.
Skaf se licencia da Fiesp no dia 31 de maio, quando Benjamin Steinbruch assume a presidência interinamente. Na divulgação da pesquisa, o pré-candidato Skaf ressaltou que o preço dos pedágios no Estado foi lembrado por 46% das empresas e que essa seria uma demanda nova do setor - foi o único momento em que fez intervenções na fala de Paulo Francini, diretor de pesquisas e estudos econômicos da Fiesp. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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