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Europeus consideram Brasil uma potência, diz Durão Barroso

Segundo o presidente da Comissão Europeia, é fundamental a cooperação do país no combate aos impactos da crise econômica internacional

José Durão Barroso acrescentou que acredita “em um plano de esforço conjunto”. De acordo com ele, será intensificado o “diálogo político” com o Brasil (Divulgação/Otan)

José Durão Barroso acrescentou que acredita “em um plano de esforço conjunto”. De acordo com ele, será intensificado o “diálogo político” com o Brasil (Divulgação/Otan)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 09h15.

Bruxelas (Bélgica) - O presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso, disse hoje (4) que o Brasil é considerado uma potência pelos europeus. Segundo ele, é fundamental a cooperação do Brasil no combate aos impactos da crise econômica internacional. Para Durão Barroso, apenas um “esforço conjunto” será capaz de impedir o agravamento da crise que ele chamou de “global”.

“Na Europa, vemos o Brasil como potência. Nós vimos o Brasil atuante como algo que pode reforçar, que pode ajudar no esforço global desses problemas [causados pela crise econômica internacional”, disse Durão Barroso, na 5ª Cúpula Brasil-União Europeia, nas presenças da presidente Dilma Rousseff e de vários ministros brasileiros.

Em seguida, Durão Barroso acrescentou que acredita “em um plano de esforço conjunto”. De acordo com ele, será intensificado o “diálogo político” com o Brasil. O presidente da Comissão Europeia disse ainda que há intenção de ampliar as parcerias entre europeus e o Mercosul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina).

Para o presidente da comissão, isso será um “ganho para ambas as regiões”. Segundo ele, o Mercosul investe mais nos 27 países da União Europeia do que a Rússia, China e Índia juntos. De forma semelhante, reagiu o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que destacou o papel desenvolvido pelo Brasil no cenário político e econômico internacional.

“Há planos ambiciosos. Minha expectativa é complementar as relações econômicas e comerciais”, disse Rompuya. “O Brasil é um importante, valioso e estratégico parceiro”, acrescentou ele, lembrando que as políticas adotadas no Brasil são “expressivas”.

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