Mundo

Europa vê necessidade de fundo de resgate permanente

O limite definido, de 500 bilhões de euros, é significativamente menor que o disponível atualmente, de 250 bilhões

O Parlamento Europeu rejeita linha de austeridade pedida pelos Estados do bloco (Sergio Galletti/Wikimedia Commons)

O Parlamento Europeu rejeita linha de austeridade pedida pelos Estados do bloco (Sergio Galletti/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 19h26.

São Paulo - Os ministros de Finanças dos 17 países que integram a zona do euro concordaram que o bloco precisa possuir um fundo de resgate permanente com capacidade para emprestar até 500 bilhões de euros (US$ 667 bilhões). O limite é significativamente maior que o disponível atualmente por meio da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês), que pode emprestar cerca de 250 bilhões de euros dos seus 440 bilhões de euros e deve parar de funcionar até 2013.

As autoridades, no entanto, não formalizaram qualquer plano para expandir o tamanho da EFSF nem explicaram como o fundo de resgate permanente de 500 bilhões de euros seria financiado. Elas também ressaltaram que ainda não há um acordo formal a respeito do assunto.

"Todas essas ideias são parte de uma resposta abrangente, mas enquanto não houver acordo em relação a todos os pontos, não haverá acordo sobre nada", afirmou o primeiro-ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker. Ele também preside o Eurogrupo, entidade formada pelos ministros da zona do euro.

"Precisamos esperar o resultado do Conselho Europeu em 11 de março antes de podermos chegar a um acordo", acrescentou Juncker. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:BancosDívida públicaEuropaFinançasUnião Europeia

Mais de Mundo

Declaração final do G20 defende taxação de super-ricos e pede paz em Gaza e na Ucrânia

Governo Milei vira destaque no G20 ao questionar declaração final e fechar acordo sobre gás

Biden se atrasa e fica de fora da foto de família do G20

'Não é preciso esperar nova guerra mundial para mudar ordem internacional', diz Lula no G20