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Europa se esforça para prorrogar Protocolo de Kyoto

União Europeia tem cobrado que os Estados Unidos se mobilizem e aceitem participar do acordo

Um dos argumentos mais utilizados pelas nações da Europa durante a COP 17 é a possibilidade de alcançar o desenvolvimento sem descuidar do meio ambiente (Divulgação/COP17)

Um dos argumentos mais utilizados pelas nações da Europa durante a COP 17 é a possibilidade de alcançar o desenvolvimento sem descuidar do meio ambiente (Divulgação/COP17)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 17h28.

São Paulo - As discussões em torno do Protocolo de Kyoto continuam na Conferência Climática da ONU, COP 17. A prorrogação do acordo, que expira oficialmente em 2012, depende da adesão de grandes poluidores, como EUA e China.

Os países europeus estão dispostos a fazer o que for necessário para que o tratado seja renovado. Portanto, a União Europeia tem cobrado que os Estados Unidos se mobilizem e aceitem participar do Protocolo, que determina metas para que os países desenvolvidos reduzam suas emissões de gases causadores do efeito estufa.

Um dos argumentos mais utilizados pelas nações da Europa durante a COP 17 é a possibilidade de alcançar o desenvolvimento sem descuidar do meio ambiente. “Tivemos um crescimento de 40% na economia desde 1990 e vamos conseguir cumprir e até ultrapassar nossa meta do Protocolo de Kyoto”, declarou Artur Runge-Metzfer, representante da UE.

Rússia, Japão e Canadá já informaram que só irão optar pela sequência de Kyoto, caso China e Estados Unidos também se comprometam. Por causa desta postura o Canadá levou o troféu “Fóssil do Dia”, entregue por ONGs aos países contrários ao acordo global.

Apesar de ser a favor da prorrogação, o Brasil não escapou das críticas. O principal foco das acusações dirigidas aos representantes brasileiros foi o Código Florestal. A mudança na legislação foi tida como uma contradição, enquanto o mundo caminha para encontrar soluções que reduzam as emissões globais.

O desmatamento é uma das principais causas de liberação de CO2 na atmosfera por parte dos brasileiros e a nova proposta dá margem para que uma grande área, equivalente à França e à Grã-Bretanha juntas, seja desmatada.

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