Luis de Guindos: ministro de Economia e Competitividade espanhol indicou que não vê nenhuma razão pela qual essa assistência devesse ser prolongada (.)
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 15h48.
Bruxelas- O Eurogrupo prevê como cenário principal uma "saída limpa" do resgate para os bancos espanhóis quando este terminar no próximo mês de janeiro, dada a evolução positiva do setor bancário e o esforço de reformas realizado, o que deve ser previsivelmente ratificado pelos ministros de Finanças na próxima quinta-feira.
"Anteciparia fortemente que o principal cenário seja uma saída limpa" do programa de assistência financeira aos bancos espanhóis, disse hoje um funcionário da eurozona perante a reunião que o Eurogrupo realizará no dia 14 e na qual se analisará o fim dessa ajuda que a Espanha solicitou em julho de 2012.
As fontes ressaltaram que se baseiam no que se esteve "lendo e escutando" perante a ausência de "uma comunicação formal" por parte do governo espanhol sobre esta questão.
Neste sentido, os ministros de Finanças da eurozona terão previsivelmente uma "conversa sobre o tipo de saída do programa de assistência financeira" aos bancos espanhóis em dificuldades, acrescentou a fonte.
O ministro de Economia e Competitividade espanhol, Luis de Guindos, indicou em várias ocasiões que não vê nenhuma razão pela qual essa assistência devesse ser prolongada ou pela qual o governo tivesse que solicitar algum tipo de programa de acompanhamento.
"Dada a estabilidade e a melhora da atividade que estivemos vendo na Espanha, (uma saída limpa) seria um caminho seguro a seguir e uma aposta igualmente segura", disse a fonte.
A mesma fonte sustentou que o programa de até 100 bilhões de euros estipulado em favor dos bancos espanhóis em dificuldades e dos quais foram utilizados "apenas" 41,3 bilhões "esteve encarrilhado e está encarrilhado".
Nos últimos dias, De Guindos mostrou sua absoluta confiança em que na quinta-feira se decidirá o fechamento da assistência e insistiu que isso é "uma boa notícia para a Espanha, para a Europa e para os bancos".