Mundo

EUA venderão aviões de combate F-16 ao Iraque, diz jornal

Governo iraquiano discute se tropas dos EUA devem continuar após o fim da missão no país

Gates, secretário da Defesa dos EUA, discursa para as tropas norte-americanas no Iraque (Getty Images)

Gates, secretário da Defesa dos EUA, discursa para as tropas norte-americanas no Iraque (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 16h52.

Washington - Iraque reatou as negociações para a compra de aviões de combate F-16 e sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos, operação na qual Washington vê como oportunidade de resistir a influência do Irã, segundo publicou nesta terça-feira o jornal "The Wall Street Journal".

"Bagdá tinha suspendido meses atrás os planos para a compra de 18 aviões F-16 Falcon depois que os protestos que se estenderam pelo mundo árabe focassem a atenção na estabilidade interna", assinala o artigo.

"Agora, funcionários americanos e iraquianos de alta hierarquia indicam que o Iraque estuda ampliar sua compra em até 36 aviões desse tipo", acrescenta.

O novo chefe do Pentágono, Leon Panetta, chegou nesta semana ao Iraque em uma visita não anunciada enquanto o Governo iraquiano discute se as tropas americanas, que invadiram o país em março de 2003, permanecerão além do fim de ano.

Em Bagdá, Panetta advertiu que os Estados Unidos responderão com firmeza aos ataques contra suas tropas que, segundo o funcionário, envolveram armas vindas do Irã.

"A decisão do primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, de retomar as conversas sobre os aviões F-16 segue um aumento inesperado das arrecadações petrolíferas de seu Governo e quando se aproxima o prazo de 31 de dezembro para a saída de 46 mil soldados americanos", lembra "The Wall Street Journal ".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)IndústriaIndústria de armasIndústrias em geralIraquePaíses ricos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA