Mundo

EUA vão discutir novas sanções contra a Rússia com aliados

Estados Unidos e a União Europeia, bloco integrado por 28 países, impuseram sanções contra os setores financeiro, de defesa e energia da Rússia


	John Kerry: Estados Unidos e a União Europeia, bloco integrado por 28 países, impuseram sanções contra os setores financeiro, de defesa e energia da Rússia
 (AFP)

John Kerry: Estados Unidos e a União Europeia, bloco integrado por 28 países, impuseram sanções contra os setores financeiro, de defesa e energia da Rússia (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 12h25.

Bruxelas - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, vai conversar com aliados europeus esta semana sobre a imposição de sanções adicionais à Rússia, caso separatistas pró-Moscou no leste da Ucrânia não interrompam a violência, disse uma autoridade sênior do Departamento de Estado nesta terça-feira.

Os Estados Unidos e a União Europeia, bloco integrado por 28 países, impuseram sanções contra os setores financeiro, de defesa e energia da Rússia por causa da anexação da região da Crimeia por Moscou e seu apoio aos separatistas no leste da Ucrânia.

Mas os diplomatas da UE disseram haver pouco apetite dentro do bloco para a implementação de sanções adicionais, a menos que ocorra uma deterioração abrupta da situação na Ucrânia.

A Rússia é o principal fornecedor de gás para a Europa, e muitos países da UE temem que as sanções e as represálias russas possam prejudicar ainda mais suas próprias economias.

"Existem conversações contínuas com a UE sobre a continuidade da expansão das sanções", disse uma autoridade sênior do Departamento de Estado dos EUA que acompanha Kerry em uma reunião de chanceleres da Otan em Bruxelas, nesta terça-feira.

"Temos tido essas conversas sobre que direção tomar daqui em diante, particularmente em resposta ao contínuo fornecimento de armamento pesado além fronteiras (a partir da Rússia)", disse a autoridade ao falar com repórteres sob a condição de anonimato.

A fonte disse que aliados se juntaram aos Estados Unidos no fornecimento de "suprimentos não-letais relativamente de última geração para a Ucrânia" e que vários outros aliados devem fazer novas ofertas durante a reunião da Otan.

Nesta terça, os militares ucranianos e forças separatistas concordaram "em princípio" com um novo cessar-fogo a partir de 5 de dezembro na região de Luhansk, controlada pelos rebeldes, no leste do país, disse o comitê de segurança da Organização para Segurança e Cooperação da Europa (OSCE).

Um primeiro cessar-fogo no leste da Ucrânia, firmado em Minsk no dia 5 de setembro, foi seguidamente violado. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA