Eleições americanas: nas pesquisas, Hillary aparece com leve vantagem sobre Trump (Brian Snyder/Jonathan Ernst/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 8 de novembro de 2016 às 07h14.
Após uma longa e exaustiva campanha, os Estados Unidos vão às urnas hoje (8) para escolher quem comandará o país entre 2017 e 2021, sucedendo o presidente Barack Obama.
De um lado, a ex-senadora, ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado democrata Hillary Clinton, considerada favorita, mas não tanto.
Do outro, o magnata do setor imobiliário e apresentador de reality show Donald Trump, que subverteu todas as expectativas com uma improvável campanha que vem dando trabalho à rival. As informações são da agência Ansa.
Três pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta segunda-feira (7) mostram Hillary com quatro pontos de vantagem sobre Trump: uma do jornal The Washington Post com a rede ABC News (47% a 43%), outra da CBS (45% a 41%) e uma da Fox (48% a 44%).
No entanto, o site RealClearPolitics diz que a democrata ainda está longe da cota de 270 votos no colégio eleitoral necessária para ser eleita presidente. De acordo com o portal especializado, ela tem 203 delegados certos, precisando de mais 67, que podem vir em parte dos estados da Flórida (29) e Pensilvânia (20), onde a disputa é acirrada, mas com ligeira vantagem da ex-primeira-dama.
No primeiro, inclusive, 6,4 milhões de pessoas já votaram antecipadamente, o que equivale a dois terços do eleitorado. A prática de depositar a cédula antes da data oficial da eleição costuma beneficiar democratas, principalmente na Flórida, onde é determinante a parcela hispânica da população, que tende a apoiar Hillary.
Por outro lado, a situação de Trump parece mais complicada. Ainda de acordo com o site RealClearPolitics, ele tem 164 delegados garantidos no colégio eleitoral e precisará vencer na maioria dos "swing states", estados que costumam variar entre o azul democrata e o vermelho republicano, se quiser chegar à Casa Branca.
Além de Flórida e Pensilvânia, essa lista ainda inclui Ohio, Nevada e Colorado, entre outros. Nestes estados, a diferença entre os dois candidatos é inferior a cinco pontos percentuais, beirando a margem de erro.