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EUA trabalham com China e aliados em crise com a Coreia do Norte

EUA se preparam para agir com China e aliados se a Coreia do Norte "continuar seu padrão desestabilizador e provocador", disse assessor de Trump

Trump: "O presidente deixou claro que não aceitará que os EUA e seus aliados estejam sob a ameaça deste regime hostil com armas nucleares", disse assessor (Jim Bourg/Reuters)

Trump: "O presidente deixou claro que não aceitará que os EUA e seus aliados estejam sob a ameaça deste regime hostil com armas nucleares", disse assessor (Jim Bourg/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de abril de 2017 às 14h10.

Washington - Os Estados Unidos trabalham com seus aliados internacionais e com o governo da China para "elaborar uma gama de opções" que estejam prontas se o regime de Coreia do Norte "continuar seu padrão desestabilizador e provocador".

Assim se expressou neste domingo o assessor de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, H.R. McMaster, em declarações à emissora "ABC" de Cabul, no Afeganistão, aonde chegou hoje para tratar a situação desse país em matéria de segurança.

"Acredito que há um consenso internacional agora, incluindo a China, de que esta situação simplesmente não pode continuar", afirmou McMaster sobre a tensão com a Coreia do Norte.

"O presidente (Trump) deixou claro que não aceitará que os Estados Unidos e seus aliados e parceiros na região estejam sob a ameaça deste regime hostil com armas nucleares", acrescentou.

Sobre o lançamento fracassado ontem de um míssil norte-coreano, McMaster comentou que "se encaixa no padrão de comportamento provocador, desestabilizador e ameaçador do regime da Coreia do Norte".

"Não está claro o que faremos e não queremos telegrafar de nenhuma maneira como responderemos a certos incidentes, mas está claro que o presidente (Trump) está determinado a não permitir este tipo de capacidade de ameaçar os Estados Unidos", destacou.

"Nosso presidente tomará a ação que seja melhor no interesse do povo americano", completou.

Trump escreveu hoje sua habitual série de mensagens no Twitter, mas em nenhuma se referiu diretamente ao lançamento norte-coreano, anunciado ontem por porta-vozes do Ministério de Defesa da Coreia do Sul e depois confirmado pelo Pentágono.

O que fez foi justificar o fato de não ter declarado a China um país manipulador de moeda, como prometeu em sua campanha, por sua ajuda com "o problema norte-coreano".

"Por que chamaria a China de manipulador de moeda quando estão trabalhando conosco no problema norte-coreano? Veremos o que acontece!", declarou na rede social.

Depois, escreveu outra mensagem na qual afirmou que "nossas forças armadas estão construindo e convertendo-se rapidamente em mais fortes do que nunca antes. Francamente, não temos escolha", sem dar mais detalhes a respeito.

O fracassado lançamento norte-coreano aconteceu pouco antes de o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, aterrissar em Seul para iniciar uma viagem asiática na qual o tema norte-coreano será central, entre outras coisas, para examinar opções militares como resposta a provocações do regime.

Já hoje, na capital sul-coreana, Pence qualificou o último teste norte-coreano como "provocação".

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