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EUA terão "resposta arrasadora" em caso de ataque norte-coreano

Segundo o Secretário de Defesa dos EUA, o desenvolvimento de armas nucleares pela Coreia do Norte envolvem "discurso e comportamento ameaçadores"

Kim Jong-un: o secretário americano reafirmou o compromisso de Washington com a defesa de "aliados fundamentais como a Coreia do Sul" (KCNA/Reuters)

Kim Jong-un: o secretário americano reafirmou o compromisso de Washington com a defesa de "aliados fundamentais como a Coreia do Sul" (KCNA/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 08h18.

Seul - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, alertou nesta sexta-feira em Seul que o governo americano responderá de forma "efetiva e arrasadora" em caso de um hipotético ataque nuclear da Coreia do Norte contra o país ou algum aliado.

O regime de Kim Jong-un "continua lançando mísseis, desenvolvendo seu programa de armas nucleares e com discurso e comportamento ameaçadores", afirmou Mattis durante um encontro com o colega sul-coreano, Han Min-koo, no segundo e último dia de visita à Coreia do Sul.

"Qualquer ataque sobre os Estados Unidos ou sobre nossos aliados será oposição, e qualquer uso de armas nucleares dará lugar a uma resposta efetiva e arrasadora", disse em declarações recolhidas pela agência "Yonhap".

Em sua primeira viagem ao exterior desde que assumiu o cargo, o secretário americano reafirmou o compromisso de Washington com a defesa de "aliados fundamentais como a Coreia do Sul", uma aliança que permanece "selada", segundo ressaltou.

A visita de Mattis ocorre após Pyongyang realizar o teste de um míssil intercontinental, experimento que, se for executado com sucesso, significaria mais um passo no desenvolvimento de uma arma nuclear capaz de alcançar o território americano.

Depois da reunião com o ministro sul-coreano, o chefe do Pentágono deve viajar nesta sexta-feira ao Japão para continuar a viagem o sábado e se encontrar com o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, e com a colega japonesa, Tomomi Inada.

Os dois aliados se dispunham a receber Mattis com certo incômodo perante a imprevisível política externa de Trump e depois que o novo presidente dos Estados Unidos ameaçou durante a campanha eleitoral retirar as tropas americanas do Japão e da Coreia do Sul pelo elevado custo que isso representa.

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