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EUA terão força-tarefa para analisar interferência na eleição

A força-tarefa vai examinar como o Departamento de Justiça pode combater de forma mais eficaz ameaças cibernéticas globais

Eleições: a força-tarefa irá emitir um relatório a Sessions até o final de junho (Frank Polich/Getty Images)

Eleições: a força-tarefa irá emitir um relatório a Sessions até o final de junho (Frank Polich/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 21h00.

Washington - O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, ordenou a criação de uma força-tarefa para examinar como o Departamento de Justiça pode combater de forma mais eficaz ameaças cibernéticas globais, incluindo esforços para interferir em eleições ou danificar infraestruturas críticas.

O anúncio nesta terça-feira da nova força-tarefa acontece em meio a preocupações renovadas sobre como a Rússia e adversários estrangeiros podem tentar usar ferramentas cibernéticas para interferir nas eleições de 2018, que acontecem em menos de 10 meses.

"A internet nos deu novas ferramentas incríveis que nos ajudam a trabalhar, comunicar, e participar em nossa economia, mas estas ferramentas também podem ser usadas por criminosos, terroristas e governos inimigos", disse Sessions em comunicado.

Em um memorando oficial com assinatura de sexta-feira mas divulgado nesta terça, Sessions pediu para a força-tarefa "priorizar o estudo sobre esforços para interferir em nossas eleições".

Sessions também pediu para a força-tarefa examinar como a internet é usada para disseminar ideologias violentas e recrutar seguidores; como hackers roubam informações corporativas, governamentais e particulares; e como tecnologia é usada para "evitar ou frustrar aplicação da lei", uma referência a preocupações sobre a prevalência de criptografias fortes.

A força-tarefa irá emitir um relatório a Sessions até o final de junho, informou o Departamento de Justiça.

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