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EUA temem que EI se expanda para o Sudeste Asiático

O coordenador do Departamento de Estado americano considera que o EI pretende aliar-se a extremistas em todo o mundo e ampliar suas alianças no sudeste asiático


	EI: ocorreram ataques ou tentativas de ataque de pequeno porte atribuídos a grupos afiliados ao EI no sudeste asiático
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EI: ocorreram ataques ou tentativas de ataque de pequeno porte atribuídos a grupos afiliados ao EI no sudeste asiático (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 11h45.

O grupo Estado Islâmico (EI) busca expandir suas redes pelo Sudeste Asiático, alertou nesta sexta-feira o coordenador para a luta antiterrorista do Departamento de Estado americano, Justin Siberell.

O EI pretende aliar-se a grupos extremistas em todo o mundo, como no Egito, Líbia ou Nigéria, e a organização pretende ampliar suas alianças no sudeste asiático, considerou Siberell durante uma conferência telefônica em Washington com jornalistas atuantes na Ásia.

"Creio entender que a organização está interessada nos grupos existentes na região. Há pessoas que juraram lealdade ao EI. Estamos verdadeiramente preocupados com o aumento das novas implantações do EI, e colaboramos com os governos para impedir isso", acrescentou.

O funcionário americano assinalou que há militantes do sudeste asiático que integram as fileiras do EI na Síria e no Iraque e que pertencem a um grupo chamado Katibah Nusantara, e que podem representar uma ameaça quando voltarem a seus países.

No momento, ocorreram ataques ou tentativas de ataque de pequeno porte atribuídos a grupos afiliados ao EI no sudeste asiático e os analistas temem que a organização possa mostrar-se mais eficiente no futuro.

Extremistas islamitas vinculados ao EI cometeram em janeiro atentados suicidas e ataques armados em Jacarta, na Indonésia, nos quais quatro civis morreram. Os quatro agressores foram abatidos.

Em 19 de agosto, Cingapura anunciou a prisão de homens que planejavam viajar à Síria para combater junto ao EI.

O funcionário americano também disse que foi a Bali para participar de uma reunião dedicada aos movimentos terroristas transfronteiriços.

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