Mundo

EUA suspeita que Coreia do Norte teve ajuda no ataque à Sony

Investigadores norte-americanos acreditam que a Coreia do Norte provavelmente contratou hackers de fora do país para ajudar com o ciberataque


	Hackers: Coreia do Norte não tem a capacidade de realizar alguns elementos da sofisticada campanha por si só
 (Reprodução)

Hackers: Coreia do Norte não tem a capacidade de realizar alguns elementos da sofisticada campanha por si só (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 09h35.

Washington/Boston - Investigadores norte-americanos acreditam que a Coreia do Norte provavelmente contratou hackers de fora do país para ajudar com o ciberataque realizado no mês passado contra a Sony Pictures, afirmou uma autoridade próxima à investigação na segunda-feira.

Como a Coreia do Norte não tem a capacidade de realizar alguns elementos da sofisticada campanha por si só, investigadores norte-americanos estão analisando a possibilidade de Pyongyang ter "contratado" alguma parte do trabalho cibernético, afirmou a autoridade, que não estava autorizada a falar publicamente sobre o assunto.

O ataque à Sony Pictures é considerado o mais destrutivo contra uma empresa em solo norte-americano porque os hackers não apenas roubaram grandes quantidades de dados, mas também limparam discos rígidos e derrubaram boa parte da rede do estúdio por mais de uma semana.

Enquanto as autoridades norte-americanas investigam se a Coreia do Norte pediu a ajuda de terceiros fora do país, o FBI manteve sua declaração anterior de que Pyongyang teria sido o principal responsável pelo ataque contra a unidade da Sony Corp. A Coreia do Norte negou que estava por trás do ataque à Sony e prometeu revidar qualquer retaliação dos EUA.

As pessoas que reivindicaram a responsabilidade pela invasão já disseram em mensagens na Internet que estavam enfurecidos com o filme "A Entrevista", da Sony Pictures, uma comédia sobre um assassinato fictício do líder norte-coreano Kim Jong Un.

Por causa das ameaças dos hackers, grandes redes de cinema dos Estados Unidos recusaram-se a exibir o filme. Na semana passada, a Sony fechou acordos com cerca de 320 cinemas independentes para distribuir "A Entrevista" e também tornou o filme disponível online.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteEmpresasEmpresas japonesasEstados Unidos (EUA)HackersIndústria eletroeletrônicaPaíses ricosSony

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA