Mundo

EUA: Atirador de 17 anos é preso suspeito de matar manifestantes

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o atirador com uma arma de cano longo, que parece um fuzil, andando na região dos protestos

Ataque nos EUA: Ele tem interações com a polícia, mas em nenhum momento os agentes tentam contê-lo (Redes sociais/Reprodução)

Ataque nos EUA: Ele tem interações com a polícia, mas em nenhum momento os agentes tentam contê-lo (Redes sociais/Reprodução)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 16h16.

Última atualização em 27 de agosto de 2020 às 14h12.

Um atirador de 17 anos, identificado como Kyle Rittenhouse, foi preso nesta quarta-feira, 26, acusado de homicídio após ter participado do tiroteio que matou duas pessoas e feriu uma terceira durante os protestos contra violência policial em Kenosha, Wisconsin, nos Estados Unidos.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram o adolescente portando uma arma de cano longo, que parece um fuzil, andando na região dos protestos. Ele tem interações com a polícia, que pede para ele deixar o local, mas em nenhum momento os agentes tentam contê-lo.

Há outras imagens circulando nas redes sociais, que mostram o momento exato em que uma das vítimas é atingida pelo atirador, que, segundo a imprensa internacional, estava com um grupo de supremacistas brancos. Os homens diziam que estavam fazendo a "segurança das propriedades privadas".

Durante os protestos também foram registrados confrontos entre a polícia e os manifestantes, que lançaram fogos de artifício contra as forças de segurança, que responderam com balas de borracha.

A cidade litorânea de Kenosha tem sido abalada pelos protestos desde domingo, quando a polícia atirou em Jacob Blake, 29 anos, pelas costas, à queima-roupa, mesmo não estando armado.

A operação, capturada em vídeos, reacendeu os protestos sobre o racismo e o uso da força pela polícia nos Estados Unidos. Nas redes sociais, há diversas publicações comparando a ação da polícia com Black e com o atirador de 17 anos.

[ATENÇÃO AS IMAGENS A SEGUIR SÃO FORTES]

O presidente republicano Donald Trump disse na quarta-feira ter falado com o governador democrata de Wisconsin, Tony Evers, que concordou em aceitar o apoio das forças policiais dos Estados Unidos.

"HOJE, eu irei enviar a polícia federal e a Guarda Nacional para Kenosha, WI para restaurar a LEI e a ORDEM"! Trump escreveu no Twitter, sem elaborar.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)RacismoTiroteios

Mais de Mundo

Donald Trump nomeia Susie Wiles como chefe de gabinete

Milei terá encontro com Trump na semana que vem nos Estados Unidos

Setores democratas atribuem derrota de Kamala à demora de Biden para desistir da disputa

Pelúcias inspiradas na cultura chinesa viralizam e conquistam o público jovem