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EUA: sinais encorajantes de crescimento em 2011

Números dos gastos das famílias e dos rendimentos dos norte-americanos foram recebidos como promissores

Indicadores econômicos trouxeram sinais encorajantes para o aumento do consumo em 2011 (AFP)

Indicadores econômicos trouxeram sinais encorajantes para o aumento do consumo em 2011 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2010 às 17h54.

Washington - Os indicadores econômicos publicados nesta quinta-feira nos Estados Unidos trouxeram vários sinais encorajantes de crescimento em 2011, apesar da persistência de alguns entraves. Após uma revisão decepcionante, na véspera, das cifras do PIB de verão, que demonstraram o consumo menos forte que o previsto no terceiro trimestre, os novos números dos gastos das famílias foram recebidos como promissores.

Segundo o Departamento de Comércio, o consumo aumentou em novembro pelo quinto mês consecutivo, 0,4% em relação a outubro, ou um pouco menos que o esperado pelos analistas. Mas a situação de outubro foi revista em forte alta, de 0,7%, demonstrando um vigor que ainda não havia sido constatado desde agosto de 2009.

Outros sinais encorajantes foram os rendimentos dos americanos que continuaram a subir e o índice de confiança dos consumidores publicado pela universidade de Michigan, revisto em leve alta em dezembro, representando, ao mesmo tempo, o mais alto nível desde junho.

"Os consumidores retornam", "o moral sobe, e o elã se reforça", estima Chris Christopher, economista do gabinete IHS Global Insight. As famílias "correm para as lojas, e o ritmo estável e sólido de suas compras é durável", considera seu colega Joel Naroff, da Naroff Economic Advisors, no auge da estação de festas.


Os indicadores sobre novos registros do desemprego também parece trazer esperança. Foi mantido perto de seu mais baixo nível do ano na semana concluída em 18 de dezembro.

Em relação às encomendas de bens duráveis, aparecem igualmente positivas. Sua baixa de 1,3% em novembro foi causada por uma forte queda nas de aviões, muito variáveis de um mês para outro. Mas com exceção deste setor, o indicador foi para 2,4% em relação a outubro, ou seja, três vezes mais que o previsto, e todos seus componentes aparecem em alta.

"O consumo dos lares desempenham papel de motor da retomada" econômica, e são sustentados pelos "investimentos das empresas" como testemunham as encomendas de bens duráveis, revela Naroff. As ameaças, no entanto, ainda estão presentes. Se as cifras dos registros de desemprego confirmam "melhoria" do mercado do emprego, como revela Nicholas Tenev, do Barclays Capital, elas ainda são numerosas, para se esperar uma redução rápida do desemprego.

Este permanece muito elevado, a 9,8%, e continua a entravar a retomada do consumo. Ao lado disto, a inflação permanece no mais baixo nível desde 1960, uma situação que preocupa o BC. Um dos objetivos de sua política monetária é impedir que a situação não degenere em deflação, com efeitos devastadores, pelo que é preciso apressar a retomada econômica, para fazer baixar o desemprego.

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