Casa Branca, em Washington D.C., Estados Unidos (Giuseppe Amoruso / EyeEm/Getty Images)
EFE
Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 09h10.
Última atualização em 27 de fevereiro de 2019 às 09h10.
Washington - O governo de Donald Trump advertiu nesta terça-feira o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de que qualquer ação contra o líder opositor Juan Guiadó seria "uma das suas últimas decisões" e considerou "irresponsável" descartar o uso da força na Venezuela estipulado no Grupo de Lima.
Durante uma conversa telefônica com jornalistas, um alto funcionário do governo dos EUA afirmou que o assessor de segurança nacional, John Bolton, já alertou que qualquer dano contra Guaidó acarretaria "sérias consequências".
"Francamente acho que seria a pior decisão e talvez uma das últimas decisões que Nicolás Maduro tomaria se algum tipo de dano fosse causado a Juan Guaidó", acrescentou o funcionário, que falou sob condição de anonimato.
Consultado sobre a decisão dos países do Grupo de Lima de rejeitar a via militar na Venezuela, o funcionário americano garantiu que os EUA respeitam essa postura, mas lembrou que o país é apenas um observador desse mecanismo.
"Em questões do uso de força militar nos Estados Unidos isso é claramente e somente uma decisão do presidente dos Estados Unidos, do governo dos Estados Unidos", respondeu, ao ressaltar que se trata de "duas coisas separadas".
"Seria irresponsável que o governo dos Estados Unidos descartasse o uso das forças militares e é por isso que o presidente Trump deixou muito claro e o vice-presidente (Mike Pence) mencionou no Grupo de Lima, diante de todo o mundo, que absolutamente todas as opções seguirão na mesa", ressaltou.