Barack Obama: em junho, o presidente apresentou um plano para cortar as emissões de gás no setor energético, que devem economizar cerca de 3.000 terawatt/hora até 2020 (Kevin Lamarque/Reuters)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2013 às 06h33.
Nova York - Os EUA estão no rumo para serem um dos países mais eficientes na produção de energia nos mercados desenvolvidos até o fim da década, projetou a Agência Internacional de Energia (AIE).
De acordo com as atuais estimativas, até 2020 os EUA poderão ter os padrões obrigatórios de eficiência mais caros no mundo, assim como a maior indústria de serviços de energia e os maiores níveis de eficiência para carros e vans, em comparação com os padrões na União Europeia e no Japão, disse a AIE.
Os EUA enfrentaram críticas internacionais no passado por conta da falta de vontade política para enfrentar as mudanças climáticas e tomar atitudes contra o aquecimento global.
No entanto, o presidente Barack Obama classificou as mudanças climáticas como "a ameaça global de nosso tempo", e em junho apresentou um plano para cortar as emissões de gás no setor energético.
As políticas de eficiência no setor devem economizar cerca de 3.000 terawatt/hora até 2020, de 1.000 terawatt/hora em 2011. O aumento na produção de petróleo também deve quase interromper as importações da commodity pelos EUA até o fim da década.
No entanto, a AIE demonstrou preocupações sobre como as pressões do orçamento público e dos baixos preços do gás natural podem afetar os investimentos em eficiência energética nos EUA.
A forte queda nas emissões de dióxido de carbono no último ano já começou a se reverter graças a uma elevação nos preços de gás natural neste ano, o que mostra como as mudanças no preço, na oferta e na demanda podem rapidamente impactar os objetivos climáticos. Fonte: Dow Jones Newswires.