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EUA saúdam Turquia por abrir fronteira aos curdos iraquianos

O governo americano elogiou a Turquia, nesta segunda-feira, por sua decisão de permitir que combatentes curdos iraquianos cruzem sua fronteira para ajudar a defender a cidade síria de Kobani, cercada pelo Estado Islâmico (EI). "Damos as boas-vindas a esse anúncio do Ministério (turco) das Relações Exteriores", afirmou a porta-voz adjunta do Departamento Estado americano Marie […]

Curdos em Kobani: cidade está cercada pelo Estado Islâmico (EI) (AFP/AFP)

Curdos em Kobani: cidade está cercada pelo Estado Islâmico (EI) (AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 18h20.

O governo americano elogiou a Turquia, nesta segunda-feira, por sua decisão de permitir que combatentes curdos iraquianos cruzem sua fronteira para ajudar a defender a cidade síria de Kobani, cercada pelo Estado Islâmico (EI).

"Damos as boas-vindas a esse anúncio do Ministério (turco) das Relações Exteriores", afirmou a porta-voz adjunta do Departamento Estado americano Marie Harf, em entrevista coletiva, depois que Ancara declarou que está ajudando os peshmergas (combatentes curdos iraquianos) a cruzar a fronteira.

A chegada desses combatentes a Kobani pode ser um reforço para os curdos sírios, que contam, no momento, com o apoio dos ataques aéreos americanos contra o EI na região e com armamentos e munições enviados pelo ar.

"Como todos vimos, o EI está deslocando mais recursos, mais combatentes para Kobane. A situação se torna cada vez mais grave", completou Harf.

De acordo com a porta-voz, estão sendo mantidas as conversas com a Turquia para que Ancara coopere de outras formas com a coalizão anti-EI liderada pelos Estados Unidos.

"Não concordo com a ideia de que existe uma divisão entre nós sobre como lutar contra esta ameaça (o EI). As metas globais são exatamente as mesmas. Mantemos um diálogo constante sobre táticas e estratégia e sobre como devemos lidar com isso", insistiu.

Em relação à decisão americana de fornecer armas e munições aos curdos, Harf explicou ainda que, após um mês de bombardeios, "as forças em terra estão ficando sem o material necessário para continuar a luta".

Por esse motivo, "decidimos autorizar isso", disse a porta-voz.

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