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EUA retira sanções a 28 empresas e pessoas vinculadas a Cuba

A maioria delas estava radicada em diversos países latino-americanos como o México, Argentina, Panamá, além de Japão, Reino Unido e Holanda

EUA e Cuba: em dezembro de 2014, Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, anunciaram o restabelecimento das relações diplomáticas (Foto/Getty Images)

EUA e Cuba: em dezembro de 2014, Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, anunciaram o restabelecimento das relações diplomáticas (Foto/Getty Images)

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EFE

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 19h17.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos retirou nesta sexta-feira de sua lista de sanções 28 pessoas e empresas que atuavam como intermediários comerciais do governo de Cuba, no processo de normalização de relações entre os países iniciado em 2014.

A maioria delas estava radicada em diversos países latino-americanos como o México, Argentina, Panamá, além de Japão, Reino Unido e Holanda.

Estas empresas se dedicavam ao comércio de uma grande variedade de setores, desde o agropecuário, ao turístico, industrial e de serviços.

Entre elas estão a Caribsugar, com sede em Londres, a Nippon-Caribbean, em Tóquio; a Corporación Argentina De Ingeniería y Arquitectura, em Buenos Aires; a Curef Metal, em Roterdã; a Exportadora del Caribe, na Cidade do México; e a Mariscos de Farallón, no Panamá.

O anúncio também menciona os panamenhos Alejandro Abood Angelini e Carlos Alfonso González, e os mexicanos Carlos Domínguez, da Viñales Tours; Wilfred Eggleton e Guadalupe Ortiz, da Cubanatur, e Daniel García, da Proarte, entre outros.

Nas últimas semanas, Cuba e EUA aceleraram a assinatura de convênios e visitas bilaterais para avançar ao máximo no processo de normalização antes da chegada à Casa Branca de Donald Trump, abertamente contrário à política de aproximação de Barack Obama.

Em dezembro de 2014, Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, anunciaram o restabelecimento das relações diplomáticas após mais de 50 anos congeladas.

Desde então, o governo americano suavizou o embargo mediante uma série de medidas executivas que permitiram, entre outras coisas, o restabelecimento dos voos comerciais e os investimentos em setores como o tecnológico, mas retirada completa do bloqueio está nas mãos do Congresso, de maioria republicana, contrária à medida.

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