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EUA: republicanos aceitam compromisso sobre impostos

A medida que beneficia 160 milhões de trabalhadores americanos era uma exigência do presidente Barack Obama

Obama: "este é um passo correto para fortalecer nossas famílias, fazer crescer nossa economia e criar novos postos de trabalho"
 (Mandel Ngan/AFP)

Obama: "este é um passo correto para fortalecer nossas famílias, fazer crescer nossa economia e criar novos postos de trabalho" (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 08h24.

Washigton - Os líderes da bancada republicana na Câmara dos Representantes aceitaram nesta quinta-feira prorrogar a redução de impostos que beneficia 160 milhões de trabalhadores americanos, como exigia o presidente Barack Obama.

De acordo com os termos do compromisso, a Câmara de Representantes analisará a manutenção da redução de impostos por mais dois meses, acrescentando algumas disposições para beneficiar também as pequenas empresas, disse uma fonte legislativa à AFP.

Os republicanos da Câmara rejeitavam votar o texto adotado no sábado passado pelo Senado prorrogando por dois meses a redução de impostos aos trabalhadores.

Esta renúncia fiscal expira no próximo dia 31 de dezembro e segundo a Casa Branca, se não for prorrogada afetará o orçamento de 160 milhões de trabalhadores no país, que poupam, em média, cerca de mil dólares ao ano de seu salário.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, aceitou nomear uma equipe de negociadores para trabalhar na manutenção das isenções fiscais até o final de 2012, como defendem os republicanos para dar mais segurança aos operadores econômicos.

O acordo alcançado hoje "é uma boa notícia, exatamente antes das férias" de final de ano. "Este é um passo correto para fortalecer nossas famílias, fazer crescer nossa economia e criar novos postos de trabalho", destacou Obama em um comunicado.

O compromiso deve ser apresentado ainda nesta quinta-feira aos representantes republicanos, por meio de videoconferência, segundo uma fonte legislativa.

Em seguida, o texto será votado na Câmara de Representantes formalmente, antes de seguir para a sanção do presidente Barack Obama.

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