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Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2010 às 17h52.
Washington - O Departamento de Estado norte-americano removeu as sanções impostas contra a empresa estatal que negocia armas russas e três outras organizações da Rússia que eram acusados de ajudar o Irã a tentar desenvolver armas nucleares.
Os Estados Unidos estão procurando obter o apoio da Rússia para a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que amplie as sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear. Na quinta-feira, a Rússia endossou um esboço de resolução circulado pela diplomacia norte-americana na Organização das Nações Unidas (ONU).
O porta-voz do Departamento de Estado Andy Laine disse que a visão da Rússia sobre o Irã "evoluiu ao longo do tempo" e destacou o apoio russo ao esboço de resolução. "Nós nos sentimos confiantes em que poderíamos levantar essas sanções", disse ele.
No início do mês, uma autoridade do alto escalão da Rússia afirmou que o governo esperava que os EUA removessem as proibições ao comércio de armas com quatro instituições russas se o país apoiasse novas sanções contra o Irã. Há muito tempo a Rússia vem criticando as sanções impostas a empresas acusadas de vender tecnologia capaz de ajudar o Irã, Síria ou Coreia do Norte a desenvolver armas de destruição em massa ou sistemas de mísseis.
O Departamento de Estado informou ter retirado as sanções impostas em 1999 contra a Universidade de Tecnologia Química Dmitri Mendeleyev e o Instituto de Aviação de Moscou. Também foram removidas as proibições de comercialização com a empresa estatal de armas Rosoboronexport, de 2008, e com a empresa Tula Instrument Design Bureau, aprovada em 1999, por venda de armas para o Irã e Síria.
O Irã rejeita as alegações do Ocidente de que seu programa nuclear tenha como meta a produção de armas atômicas. O país ignorou resoluções da ONU que ordenam a interrupção do processo de enriquecimento de urânio.