Homem com bandeira do Estado Islâmico (Reuters)
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2016 às 09h36.
Vários aliados na luta contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria "não fazem absolutamente nada" para ajudar a destruir esse grupo - declarou o secretário americano da Defesa, Ashton Carter, nesta sexta-feira.
Seus comentários mostram um afastamento da clássica descrição da coalizão de 65 integrantes, com o slogan "Uma missão, muitas nações". Com frequência, a expressão é usada para ressaltar a determinação global no esforço predominantemente americano para combater o grupo extremista.
"Muitos deles não fazem o suficiente, não fazem absolutamente nada", disse Carter, em uma entrevista à CNBC, no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
"Nós podemos fazer muito... (mas) tentamos fazer que os outros façam sua parte", acrescentou, sem mencionar qualquer país.
Em outra entrevista, à Bloomberg TV, Carter também sinalizou a frustração do Pentágono com alguns sócios "da chamada coalizão", porque não fazem o suficiente.
"Precisamos que outros façam sua parte", frisou.
Carter esteve na Europa, na última semana, em Paris basicamente, onde tentou convencer os aliados dos EUA a aumentarem seus esforços contra o EI.