Indio da Costa e José Serra: vice entrou em lojas, falou com eleitores e segurou crianças no colo
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2010 às 19h24.
Rio - Nove dias depois do confronto entre militantes petistas e tucanos, o candidato a vice-presidente pela Coligação "O Brasil Pode Mais", deputado federal Indio da Costa (DEM), realizou uma caminhada no mesmo local da confusão, no calçadão de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro. Desta vez, o policiamento foi reforçado. No momento em que o candidato e 30 cabos eleitorais passavam por uma banca onde petistas estavam reunidos, os agentes se posicionaram entre os dois grupos. O militantes trocaram provocações, mas sem qualquer contato físico.
Sob calor de mais de 35º C, Indio entrou em lojas, falou com eleitores e segurou crianças no colo. A tarefa do candidato a vice na chapa de José Serra (PSDB) é difícil. A adversária Dilma Rousseff (PT) mantém uma vantagem ampla de votos na zona oeste. Os cabos eleitorais perguntavam aos transeuntes, durante a caminhada, se eles queriam "conhecer o vice do Serra". Indio foi ciceroneado pela recém-eleita deputada estadual Lucinha. Ela obteve 67 mil votos na zona oeste da capital fluminense.
Coordenador de campanha tucana na zona oeste, o servidor municipal Sebastião Luiz Nascimento, disse que as últimas pesquisas eleitorais não abalaram a militância. "Sabemos da vantagem da candidata do governo. Estamos otimistas, mas com o pé no chão. Sabemos que a tarefa é difícil. A zona oeste e a Baixada Fluminense são redutos de Dilma", afirmou Nascimento. Na véspera, Indio realizou caminhadas em São João de Meriti (Baixada Fluminense).
Ao final da caminhada em Campo Grande, Indio seguiu para Bangu, bairro vizinho. Antes, ele fez um pequeno discurso para os cabos eleitorais e disse que uma nova sondagem feita pela campanha apontou a queda na diferença entre Serra e Dilma para apenas 4 pontos porcentuais. Em seguida, citou novamente as principais promessas de Serra e disse que transformará os trens urbanos da concessionária Supervia em metrô "para aumentar o conforto da população".